Envolta em pensamentos delirantes
já vazia de alguma sanidade
Mais sozinha que um pobre retirante
que troca o sertão pela cidade
Molhada pelo suco da vida:
água, cloreto e albumina
Ainda não me dou por vencida
é da dor que o amor se origina
Mais um bar, fim de noite
entregar-me ao açoite
talvez seja o meu fim
Mais um copo, pego a estrada
vontade de não pensar em nada
talvez eu volte para mim
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