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sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015
Meu tom de cinza (Thais Azenha)
Observo a urgência do tempo
E me identifico com o tom cinza do céu
Um vulcão em mim urge lento
Outrora era brisa, agora se faz fel
No rodapé de um ângulo difuso
Sinto minhas entranhas enguiçadas
Melódica, obsoleta e confusa
Esperando que esse tudo se torne nada
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015
A fênix (Thais Azenha)
O meu jamais,
O" nunca mais'
As farpas que você atirou
Mantém minha alma encarcerada
A minha paz,
Meu querer mais
Estar viva, ser quem sou
Já não me sinto tão cansada
Talvez as lágrimas
E minhas próprias asas
Me livram do abismo que a vida me jogou
Ironicamente ressucitada.
Sigo sozinha
Caminho de pedras cálidas
Uma fênix em mim despertou
Estou mais simples e renovada.
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