quinta-feira, 30 de agosto de 2012

A esquizofrenia de Luiza (Por Thaís Azenha)






Presa a uma realidade profana sempre me misturo a uma desordem de projeções que não deveriam ser tão perfeitas. O "tic-tac" do relógio a pulsar no ritmo do  meu coração. Hora de construir, modificar e jogar fora coisas que nunca existiram

- Acho melhor dar um tempo a essa relação, Luiza.

E como se dá tempo ao amor? Compra-se um relógio?
Se minha vida muda com a velocidade da luz porque o amor ficará estagnado?

- Se é pra terminar, termine direito. Já basta eu ser metade de alguém. Não quero mais metades a somarem a minha existência.

Foi realidade em um sonho ou sonho dentro de uma realidade? Agora vou criar homicidas sarcásticos, palhaços e talvez um culpado.
O que ficou? A transa da noite passada, um banho de chuva, o vinho entorpecente.
Estou aqui. Não tenho pra onde ir. Ás vezes dentro de mim. Quase sempre fora de mim. E o mundo dentro da minha cabeça.
Provavelmente foi tudo alucinação.  Comprimidos, hoje não quero ter a insônia como companhia.


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