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quarta-feira, 24 de outubro de 2012
Insônia, o meu ópio (Thais Azenha)
Não consigo pensar nem dormir
Se eu conseguir respirar
talvez eu possa existir
Não existem coisas com
arrependimento
poucos ais e lamentos
só me culpo
pelas noites
que não durmo
As amarguras não se curam com sonhos
As aventuras não se contentam com contos
Sou mais real que isso
o pleno improviso
de alguém que existe
sem limites.
Nas noites sem você e meu ócio
a insônia será sempre meu ópio
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