O cosmo em desencanto, minha casa bagunçada e uma garrafa de Jack

Foi num momento mágico hipnagógico entre o sono e a vígilia que passei a me ver numa pasárgada à beira-mar onde eu não era esposa, ex-esposa, namorada, mãe, amante, amiga, sócia, freguesa, vizinha de ninguém. E nem funcionária pública, correntista, prestamista, contribuinte, eleitora, condômina, assinante, reclamante, cidadã ou qualquer outra dessas coisas que acreditamos que temos que ser. Quero ser Nowhere woman numa nowhere land qualquer. (Leia-se ressaca!!!) Acho que esses 10 dias de festa me deram uma overdose festiva. Não quero cantar, não quero dançar, não quero beber (só por hoje). Minha casa está uma bagunça e não tenho disposição para arrumar (só por hoje). Descobri que detesto hipotenusas, não sei pra quê serve a fórmula de báscara e não entendo por que eu  tenho que saber que a soma dos catetos é igual a não sei o que ao quadrado (deve ser a maldita hipotenusa de novo). Descobri também que deve ter algo muito errado comigo. Observe a foto abaixo:

Reveillon, festa, oba oba, daqui pra frente tudo vai ser diferente, vida nova, tudo novo de novo e tal... e eu beijando uma garrafa de Jack??? Tá certo que o tal do Jack é muito gostoso e de forma alguma é de se jogar fora mas parei pra refletir se não é chegada a hora de arrumar um namorado.
Vou ficar por aqui, refletindo se arumo o tal namorado ou viro logo essa garrafa de Jack e vou dormir até porque acabo de perceber que ultimamente tenho beijado muitas garrafas:

Aff...depois dessa vou dormir repensando meus conceitos kkkkkkk mas deixo uma frase do meu ídolo, o Charlie, para me consolar:

E para terminar, a explicação do porque estou beijando garrafas em vez de conseguir um namorado: