quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Drinks da LUA - Cerveja Afrodisíaca

Amor Da Cerveja Imagens de Stock - Imagem: 9544154 

Ingredientes:
1 garrafa de cerveja de litro
1/2 colheres de mel
1 raminho de alecrim
4 cravos da Índia
uma pitada de canela
uma pitada de pimenta

Modo de Preparação:Aqueça os ingredientes mas não deixe ferver.
Depois dos ingredientes aquecidos deixe repousar 3 a 4 horas.
Para servir, reaqueça e sirva em canecas de cerâmica/barro.
E desfrute dos poderes afrodisíacos

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Drinks com álcool em gel - Esse drink eu não posto nos Drinks da LUA (Por LUA)

 

 
Um detento de uma prisão de Dorset, na Grã-Bretanha, teria ficado embriagado depois de beber o álcool gel disponibilizado nos corredores da prisão para evitar o contágio pela gripe suína. O gel foi colocado à disposição dos detentos na prisão The Verne, em Portland, na segunda-feira e, segundo a Associação Britânica de Carcereiros (POA, na sigla em inglês) o incidente com o detento intoxicado ocorreu horas depois.
"Fomos informados de um incidente horas depois da disponibilização do gel. Em uma das alas acredita-se que um detento estava usando (o gel) de forma imprópria", afirmou Andy Fear, da Associação de Carcereiros da prisão de The Verne.
"Quando você tem algo chamado álcool gel, pode ver que algo vai acontecer. Temíamos isto quando ficamos sabendo que seria oferecido aos detentos. Você não quer prisioneiros bêbados correndo pela prisão", acrescentou.
 
Prevenção
O Departamento de Prisões da Grã-Bretanha afirmou que os frascos com o álcool gel foram retirados como "uma medida preventiva" e já iniciou uma investigação. "No dia 21 de setembro um prisioneiro na prisão The Verne mostrou sinais de intoxicação, cuja causa está sendo investigada", informou um porta-voz do departamento.
"Os frascos com gel bactericida foram removidos da prisão como medida preventiva", acrescentou. Acredita-se que o gel tenha sido misturado com algum tipo de bebida antes de ser consumido. (Alcool em gel com suco de laranja, Alcool em gel com Coca-Cola...não posso postar essas receitas no Drinks da Lua
Em março, o hospital britânico Royal Bournemouth afirmou que foi um dos muitos hospitais que retirou de sua recepção frascos com gel à base de álcool para a limpeza das mãos, para evitar que os visitantes bebessem o produto.


É.... melhor mesmo é tirar essa matéria da cabeça. Vai que a gente fica sem grana...
 
 


quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Bromazepan e suas formas de amar (Por Thaís Azenha)







Como nos velhos recentes tempos, a embriaguez de três amigas a chorar por amores mal resolvidos. Jurando não mais amá-los. Porque nesse momento não precisamos de mais ninguém. Nos completamos. Nos bastamos. E nos embriagamos muito bem sozinhas, obrigada!
Incrivelmente passo por três dias e penso que só se passaram 3 horas. Não fazia isso há tempos. Mas há tempos não sei quem sou de verdade. Dizem que adoeci de novo. Digo que minha alma precisa dessa metamorfose geralmente a cada 6 meses. Ás vezes antes, mas nunca mais que isso. E hoje acordei com velhas convicções, meio astróloga, meio libriana. Me perguntando porque escolher uma forma de amar específica. Toda forma de amor há de ser válida. Amor é amor e ponto. Então me deitei desejando milhões de coisas, um gole de vinho barato, um comprimido, um filme especial, telefone desligado, desconecto o computador. Hoje não quero ouvir desculpas esfarrapadas. Hoje não. E acordo assim, melodramática, mas voltando pra eu mesma. Tipicamente libriana.





sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Um buraco na alma (Por LUA)

Para meu marido
             
O improvável encontro das almas solitárias, que há tempos se procuravam em corpos vazios e copos transbordantes, ocorreu em mais uma daquelas tardes inespecíficas onde a única explicação para a peregrinação etílica é a eterna tentativa de se preencher buracos na alma.

Mas esse é o conceito profundo, a definição poética da busca. Superficialmente, que é sempre o que se vê á primeira vista, a busca era apenas por um lugar agradável, com cheiro de arte, cachaça e cigarro, sorrisos conhecidos e um papo que não penetrasse na área impenetrável do cérebro e do coração, enfim, a idéia era apenas passar o tempo. Mas o passar do tempo traz vida, vive-se o tempo que passamos e viver é surpreendente porque um dia qualquer, passado ao lado das pessoas de sempre, fazendo o habitual, de repente se transforma em poesia.

Nesse dia a poesia passou, como um sopro, e deixou naquelas almas uma beleza inteira. A poesia foi colocada nos copos e as almas beberam cada gota. A poesia era um sofá velho, um gato de rua, um banheiro decorado com cartões postais. As almas agora não tinham mais buracos. As almas se misturaram, preencheram mutuamente os vazios. Nada mais era vazio, a busca, aquela que só o âmago mais profundo das almas é capaz de buscar, havia terminado.
 
By Lua

A bailarina e o menino - A última ressaca (por LUA)





      Acordo ao som de Bach. A bailarina dança no corredor olhando, ora para mim, ora para a sala. Percebo que ela quer me dizer alguma coisa. Mas ela apenas dança, com seus pezinhos de bailarina e o sorriso inocente de quem nunca fez outra coisa na vida senão dançar. A sapatilha desamarra e a bailarina interrompe um rodopio e se abaixa para amarrar o laçinho de cetim cor-de-rosa. Quando ela se abaixa consigo ver de relance o que ela, dançando, queria me dizer.  É aquela mulher que veio me visitar e está agora sentada no sofá, de pernas cruzadas, fumando um cigarro, esperando pacientemente por mim. Espera que eu me levante, me sente ao seu lado, mas não vou fazer isso, não agora. Ainda preciso de tempo, preciso pensar, não consigo pensar. Só consigo olhar para a dança da bailarina, é a última dança, a última que verei. A flauta do menino faz a bailarina dançar e eu não escutarei mais o som da flauta, nem as risadinhas que a bailarina solta toda vez que erra um passo.

      Então é essa a sensação. Torpor, ampliação dos sentidos. A música me entorpece e não sei se acho isso bom ou ruim. Consigo escutar a dança da bailarina, encostar nas notas que saem da flauta do menino, suar de frio. O colchão me acorrenta e o chão me parece muito hostil. Ela me espera, ainda sentada no sofá. A bailarina dança e ela me espera. A morte me espera. Sinto sua mão fria estendida em minha direção e a imobilidade é minha única defesa. Tenho a impressão de que se eu respirar, morrerei. Mas se eu não respirar o fim não será diferente.

      A bailarina dança. A bailarina quer. Quer tanta coisa e nem sabe que tem o mundo aos seus pés. Não sabe o quanto é amada. Ela precisa dançar. Seus olhos dançam, seu sorriso dança, sua respiração dança e quando dorme, até seus sonhos dançam. Não quero que ela pare de dançar, não quero que cresça, quero que seja sempre a bailarina.

      O menino da flauta eu quero que cresça. Ele carrega a guerra e a paz. Quero aliviá-lo do peso da guerra. Quero poder descansar meus olhos em seus olhinhos azuis da paz. Quero que cresça para que entenda que nas batalhas da vida só o amor sai vencedor.

      A bailarina dança, o menino cresce e a morte me espera. É a hora então. Arranco do coração os sentimentos mais belos e divido-os entre a bailarina e o menino: a capacidade de amar, de perdoar, de admitir os próprios erros, superar obstáculos, suportar a dor, ser amigo, se deixar ser amado. Quero que fique com eles tudo de bom que aprendi nessa vida, os melhores sentimentos, mesmo aqueles que eu não tive maturidade ou não fui boa o suficiente para sentir.  No vazio que fica no meu coração coloco o sorriso da bailarina, os olhinhos vivos e brilhantes do menino, quebro as correntes que me prendem ao colchão, enfrento a hostilidade do chão, me sento no sofá e encosto minha cabeça no ombro daquela que, pacientemente, me esperou por tantos anos.

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Lágrimas (Por Thaís Azenha)





Envolta em pensamentos delirantes
já vazia de alguma sanidade
Mais sozinha que um pobre retirante
que troca o sertão pela cidade
 
 
Molhada pelo suco da vida:
água, cloreto e albumina
Ainda não me dou por vencida
é da dor que o amor se origina
 
 
Mais um bar, fim de noite
entregar-me ao açoite
talvez seja o meu fim
 
 
Mais um copo, pego a estrada
vontade de não pensar em nada
talvez eu volte para mim