quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Minha aventura na Terra - saudade dos Alphianos e dos Kapaxianos (por LUA)

Começo me desculpando. Fiquei afastada do blog por uns tempos...na verdade me afastei de muita coisa, muita coisa aconteceu e às vezes é preciso um tempo para que eu me acostume com algumas mudanças inevitáveis.
Não sei se vcs lembram do texto onde descrevi meu amor pelo Jack (Daniel´s) e a dúvida que pairou sobre minha cabeça ao ver minha foto, em plena festa de fim de ano (com duração de 10 dias), beijando uma garrafa de Jack. A questão é que eu andava beijando garrafas demais e pensei se já não era hora de arrumar um namorado. Na ocasião preferi virar minha garrafa, dormir bêbada e acordar no dia seguinte tentando arrumar disposição para arrumar os despojos da explosão que havia ocorrido em minha casa.
Mais de um mês depois desse momento de reflexão, que culminou na conclusão de que "o amor é a  gasolina da vida, pois custa caro, acaba rápido e pode ser substituído pelo álcool" (Charlie Harper), aconteceu algo, digamos, insólito.

Já a algum tempo, a revista "Philosophical Transactions", publicada pela sociedade científica britânica Royal Society, advertiu que os governos do mundo deveriam se preparar para um possível encontro com uma civilização extraterrestre, que poderia, pensam eles, ser violenta.
A publicação argumenta que, se o processo de evolução em todo o Universo seguir padrões darwinistas, tal como ocorre na Terra, as formas de vida que entrariam em contato com os seres humanos poderiam "ter tendência à violência e à exploração" dos recursos, o que pode querer dizer que nos sentiríamos como os índios que habitavam o Brasil quando os Portugueses chegaram, ou o Brasil já mais moderninho nas mãos dos Americanos, ou os brasileiros nas mãos dos políticos... enfim, para alguns poderia ser terrível se esses extreterrestes malvados viessem nos explorar mas nós, que somos brasileiros e não desistimos nunca, afinal temos futebol e carnaval, tudo aqui termina em festa e coisa e tal, nem sentiríamos muita diferença, enfim...Bom, eu só tenho a dizer que nada disso condiz com a realidade. Sou alienígena, suingue sangue bom e agora estou vivendo entre vocês, terráqueos.



Ocorre que tive um encontro com um terráqueo e o mais violento que ocorreu foi o sentimento que ele despertou em mim. Agora, apesar da cabeça ainda estar em Alpha (sempre estará), os pés estão na Terra. Não sei por quanto tempo, não sei se isso é certo, sei que quero e vou ficar aqui na Terra enquanto durar, enquanto estiver bom. Sinto muita saudade dos Alphianos, dos Semi-alphianos, dos Kapaxianos.... mas não preciso deixar esses meus amigos de lado, nunca deixarei. Ainda quero dar pipoca aos macacos no cinema, quero cuidas das ovelhas negras, ver de perto uma cobra sucupira, atravessar um buraco de minhoca, rodar 6 vezes no balão, aterrissar no quintal, parar tudo... quero andar de carruagem de fogo, viajar no tempo, esperar os acordes do baixo desaparecido chegarem daqui a 3, 9 bilhões de anos, ver o sol nascer às 5 horas da tarde, atravessar o arco-íris para chegar num lugar do caralho....

Mas agora eu quero um amor intergaláctico, aprender a ser terráquea e quem sabe ensinar o jeito alphiano de ser e, assim, chegar a um meio termo.... Pé no chão, cabeça em alpha.... acho que assim seria perfeito.



Nunca, nunca, nunca vou deixar de fazer parte da civilização Maia, ainda sou uma Maia, ainda falo Maiano e macedônico. Ainda amo vocês!!!!!





3 comentários:

  1. Muito bom Line! E a citação do brilhante filósofo Charles Harper é sensacional, além de cômica!kkkkkkkkkkkkkk.

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  2. Valeu Pablo, continue nos acompanhando e participando dos nossos esforços em prol dos trabalhoderes das cervejeiras!! rs

    Thais, te amo demais , maior que o mundo!!!

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