E eu sempre fui assim. Contando passos dentro do quadrado da calçada. Arrumando quadros tortos em casa. E na casa dos outros também. O fim agora parece certo e sem retorno. Bateu a porta do quarto. Desligou o celular. Lembrei do meu óculos em cima do seu computador. Mas hoje quase não chorei. É que tudo passa. Talvez seja hora de passar uma tinta no cabelo. Mudar. É bom ser a protagonista da minha vida de vez em quando. Hei de me acostumar sem seu beijo de bom dia ou de passar o domingo fazendo amor. Procurar outro programa no domingo será minha primeira tarefa. E depois vou ser só eu. Só mulher. Mulher e só. Só por um tempo.
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