terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Pósitrons, alegria, ressaca e minha casa continua bagunçada (por Lua)

Depois de 10 dias de festa pela primeira vez acordo (eu, Lua) numa boa mas olho pra minha casa e vejo uma bagunça imensa. Tenho a impressão que  a energia dispendida pela alegria funciona mais ou menos como uma bomba atômica, ou seja, é uma arma explosiva, cuja energia deriva de uma reação nuclear e tem um poder destrutivo imenso. A alegria deriva de um núcleo (os amigos) e tem um poder destrutivo imenso, se não acredita pergunte para o meu fígado o que ele acha dessa teoria.

Aliás essa história de fusão nuclear é do caralho. o sol também recorre ao processo de fusão nuclear para produzir a energia que permite sua existência. E por causa das altas temperaturas, que chegam a milhões de graus centigrados, os átomos que compões essa estrela ficam se chocando, e batendo uns nos outros como loucos, muito embora já tenhamos aprendido na escola que cargas iguais se repelem e eles são todos positivos. Mas é justamente essa alta temperatura que faz com que se produza muita energia cinética, mais forte do que a força repulsiva das cargas. Bom, essa alta temperatura, no caso da bomba de alegria, pode ser produzida por um Jack Daniel´s por exemplo e mesmo uma boa cervejinha estupidamente gelada pode provocar o calor se ingerida em grande quantidade. Mas voltando ao assunto do sol, se quatro amigos, ops, quatro átomos de hidrogênio colidem, cria-se um átomo de hélio  e nessa mesma reação, dois prótons se transformam em dois neutrons, liberando pósitrons. E era nos pósitrons que eu queria chegar porque acho que eles são os responsáveis pela alegria, ou pela ressaca, ou pelos dois. Einstein explica:

O átomo de hélio e as partículas produzidas nesse processo têm massa menor do que quatro átomos de hidrogênio. Essa diferença de massa é convertida em energia, como prevista pela equação E = mc², na qual
m é a quantidade de manguaça tomada, e c pode ser os pósitrons, tudo isso ao quadrado, vira a bomba de alegria, com um terrível poder destruidor, para o fígado e para a casa onde essa alegria toda é dispendida e o resultado pode ser comprovado aqui na minha casa, que usei como laboratório para meus alegres experimentos.



Falando nisso, lembrei de ter lido dia desses que o sol um belo dia entrará em colapso virando um buraco negro (será um buraco da minhoca?) ávido por corpos celestes. Seu primeiro petisco será esse planetinha azul sobre o qual eu estou sentada nesse momento e imagino que você também deva estar. Mas isso não é um processo que ocorrerá da noite para o dia, então, provavelmente esse processo está acontecendo nesse exato momento. Enfim, o que eu posso fazer, sozinha, contra a voragem do cosmo em desencanto?



E aí está a minha justificativa para não fazer nada hoje, nem arrumar os despojos da explosão nuclear de alegria que ocorreu na minha casa, mas antes que o universo seja deglutido pelo astro rei, eu dou um jeito nessa bagunça.

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