Perdida em um túnel escabroso,
num dia demais enfastiante,
ouço um silêncio fatídico
e o tempo compassa constante.
Um palpite segue virtuoso,
Insana, permaneço no transe,
Completo o declínio do espírito
com a saudade que pousa rasante.
O mal é limpo e viscoso,
sagaz, se faz excitante
Mantém minha voz clemente,
conserva meu instinto vibrante.
Mas a tristeza novamenteme assola,
consome-me inteira,
devora-me.
by Thaís Azenha
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