Segunda-feira
Já se faz manhã,
Manhã cinza onde pensamentos latejam
Um cão me ultrapassa ladino,
Sinto que inútil, vacilo.
Profana, ardentemente procrio palavras sinuosas que serpeiam.
O coração não pára, fraqueja.
A alma jogada em um canto sombrio
clama possessa,
Cena típica de meu feitio.
A feldade desta Segunda
me inebria, dá tonturas.
A cidade inteira corre,
apenas meu corpo estático
onde a centelha de teu amor o percorre.
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