Longe da grama, na sombra da noite,
não necessariamente um vinho a me deixar tonta.
Mais uma escolha, a última chance,
extravasar ou pedir a conta.
A alma vagueia, o corpo padece.
Pedir mais uma é quase uma prece.
Passando o tempo, os sentidos se esquecem.
Não há donos, nem leis, nem súditos, nem reis.
Todos iguais, a tensão se desfaz.
Preciso repetir, por nada poder fazer,
esperarei aqui.
by Thaís Azenha
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