segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Surdo (Por Thaís Azenha)

Surdo

E o deja-vú constante não apetece mais,
 Saber que acaba e volta tudo ao início.
Mas um recomeço constante não satisfaz,
Vazio, o vácuo dentro de um ser fatídico.
Comparece sem demora e intenso, aflora!

Surdo você se pôs ao me ouvir,
Mudo me disse o que sentir.
Tudo e apenas depressão,
Mais uma vez as coisas apenas são como são.
 Mesmo que se crie uma nova discussão, não, não sei se posso sair desse poço profundo.
 Aqui, é que tu, vida, tens me jogado
 E se já não permaneço no mundo
 É que me habituei a ser largado.
 E por falta de força,
 assim acomodado,
 o meu querer tem sido surdo e confuso,
por muitas vezes absurdo, 
porque surdo você se pôs ao me ouvir e
mudo me disse o que sentir!

 by Thais Azenha

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